segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Reflexão sobre os Projetos de Aprendizagem

1. Áreas do conhecimento envolvidas no projeto de aprendizagem:
  • Ciências: saúde física e mental
  • Matemática: cálculos e medidas
  • Língua Portuguesa: organização da rotina alimentar
  • Educação Física: atividades físicas
2. Referenciais da Educação:

Ciências
  • Competências: identificar quais são os fatores que prejudicam ou contribuem para a saúde física e mental?
  • Atitudes: busca de soluções frente a situações que se configurem problema para si.
  • Valores: harmonia, persistência e responsabilidade
  • Habilidades: reconhecer quais são os alimentos que influenciam para a saúde física e mental.

Matemática
  • Competências: identificar o IMC (ìndice de massa corporal) corporal.
  • Atitudes: desenvolver ações para melhorar e preservar a qualidade de vida.
  • Valores: autonomia
  • Habilidades: organizar matematicamente sua rotina alimentar.

Língua Portuguesa
  • Competências: usar adequadamente as informações.
  • Atitudes: desenvolver ações preventivas e pró-ativas para a saúde.
  • Valores: ética
  • Habilidades:reconhecer e utilizar estratégias adequadas a cada objetivo.


Educação Física
  • Competências:avaliar criticamente dados.
  • Atitudes: busca de soluções frente a situações que se configurem problema para si.
  • Valores: amor e tolerância
  • Habilidades: executar movimentos combinados
3. Viabilidade  de aplicação dessa metodologia na escola
   
   A intervenção pedagógica poderá partir da organização de um projeto coletivo na escola, apontando as deficiências dos alimentos trazidos de casa e/ou do bar escolar com, a alimentação balanceada oferecida pela escola.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

http://www.treinomestre.com.br/a-importancia-da-reeducacao-alimentar-para-emagrecer-rapido-e-definitivamente/

A importância da Reeducação Alimentar para emagrecer rápido e definitivamente

O emagrecimento, muitas vezes, não é uma situação fácil, especialmente para aquelas pessoas que estão acostumadas a alimentos industrializados, com muitos temperos e aditivos. Os produtos que são usados na maioria dos alimentos, seja para preservá-los ou para ampliar o sabor, atrapalham o funcionamento do organismo, especialmente o metabolismo.

O organismo possui diversas funções, as quais são necessárias e importantíssimas para o correto funcionamento do corpo. Para que tais funções sejam realizadas, nutrientes, como vitaminas e minerais, devem ser ingeridos todos os dias, na porcentagem correta. Sem tais nutrientes, o corpo se desgasta, desacelerando os processos.
A velocidade que ocorrem os processos dentro do organismo se chama metabolismo. Quando este está acelerado, o emagrecimento acontece mais rápido; do mesmo modo, quando o metabolismo desacelera, fica mais difícil de emagrecer.

Malefícios de uma alimentação precária

dicas para emagrecer rápidoA alimentação baseada em fast foods e produtos industrializados tem criado uma geração de pessoas com deficiência em vitaminas e minerais, além de problemas metabólicos, como hipertensão, diabetes e hipoglicemia reativa. Alimentos ricos em açúcar e sal iludem o paladar, chegando ao ponto de viciar o organismo nesses temperos, são vazios de nutrientes, causando picos de glicose no sangue, aumentando muito a produção de insulina e sobrecarregando o pâncreas.
Quando o corpo sofre várias vezes de picos de glicose e insulina no sangue, ocorre a diminuição da sensibilidade à insulina (que leva glicose para dentro das células) por parte das membranas celulares, diminuindo, então, a entrada de glicose nas células. Quando isso acontece, a maioria das pessoas descreve que o processo de emagrecimento é muito lento. Como as células não usam a glicose que está no sangue, proporcionada pelos alimentos, ela vai diretamente para as reservas, que faz parte da capa de gordura corporal. Isso desencadeia várias doenças, inclusive a obesidade.

Reeducação alimentar – Uma mudança definitiva no hábito de comer mal

Para reverter este processo deve-se realizar a modificação alimentar, a qual irá prover com nutrientes que irão melhorar o funcionamento do corpo, melhorando a velocidade das funções, além de aumentar a sensibilidade de glicose na célula, gastando mais energia das células adiposas (da capa de gordura corporal).
Para fazer a reeducação alimentar, a melhor maneira é diminuir, progressivamente, o consumo de alimentos refinados, nestes incluídos alimentos feitos com farinha de trigo (sem ser a integral), alimentos com açúcar refinado, produtos com muito aditivos (como os enlatados), alimentos com alta porcentagem de sódio, entre outros.
Os alimentos naturais, como frutas, legumes e verduras, crus, são os principais alimentos da reeducação alimentar. Eles irão auxiliar com os nutrientes que irão melhorar as funções do corpo, provendo com aumento do metabolismo, auxiliando no emagrecimento.
Diminuir o consumo desses alimentos não quer dizer parar de comê-los. Uma vez ou outra, sim, é possível consumi-los, contudo sem extrapolar. É imprescindível não voltar a consumir tais produtos todos os dias, mas, somente, em ocasiões especiais. Lembre-se: eles são os principais causadores dos problemas no organismo.
Conclusão
Antes de pensar nas mudanças físicas, a mudança tem que começar na forma pensar, condicionar sua mente para um projeto continuo e para sempre, onde não é apenas iniciar uma nova dieta, e sim uma reeducação alimentar, onde uma alimentação saudável fará parte da sua rotina diária. Não é um “projeto verão”, é um projeto de vida! Mudar seus hábitos alimentares e praticar atividades físicas, são as melhores formas de emagrecer rápido e principalmente, permanecer com seu peso ideal ao longo da vida.
A atividade física atrelada a uma alimentação saudável e moderada colaboram para a melhora da saúde, o emagrecimento e, é claro, à busca do corpo perfeito. Consulte um médico e um nutricionista para que, ambos, aconselhem com a melhor maneira de reeducar seus hábitos alimentares.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

http://www.tuasaude.com/emagrecer-com-reeducacao-alimentar/

Emagrecer com reeducação alimentar


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A melhor maneira de emagrecer sem correr o risco de engordar novamente é com uma reeducação alimentar.
A reeducação alimentar é a receita para emagrecer com saúde e para sempre, e consiste em começar a alimentar-se de forma mais saudável na medida certa. Preferindo frutas, verduras, legumes e carnes magras ao invés de bolos, biscoitos recheados, refrigerantes, sanduíches e comidas "pesadas", como feijoada, frituras e buchada de bode, por exemplo.
Estes alimentos são ricos em vitaminas e minerais, e fornecem tudo aquilo que o organismo necessita para um corpo firme e saudável.
Comer diariamente alimentos muito doces ou muito gordurosos, mesmo que em pequenas quantidades, ao final de um ano pode levar ao acúmulo de alguns quilos de gordura. E perdê-los é muito mais difícil do que ganhá-los.
Seguir dietas muito restritivas que prometem uma grande perda de peso num curto espaço de tempo não ensina o indivíduo a comer de forma saudável e favorece o efeito sanfona. Para evitar este problema, vale a pena fazer trocas inteligentes, tais como:
  • No mercado, não comprar doces e comidas gordurosas, trazendo mais frutas e alimentos saudáveis
  • Fazer algum tipo de exercício todos os dias, o ideal é começar a praticar um esporte que goste, fazendo disso um hábito e não uma obrigação
  • Beber mais água e menos refrigerantes, deixando-os para ocasiões especiais
  • Antes de ir a uma festa, tomar um prato de sopa, por exemplo, assim tem-se a sensação de estômago cheio e é mais fácil resistir às "tentações"
A reeducação alimentar não o impede de comer nada, mas ensina a comer de tudo, na quantidade certa. Fazer uma dieta balanceada durante alguns meses garante a reeducação alimentar, e fica mais fácil emagrecer e ter uma saúde de ferro.
Influência da perda de peso em indivíduos hipertensos e normotensos
participantes do Programa de Reeducação Alimentar (PRAUSP-EERP)
Eloisa Ribeirão, Luciana Pereira Lima Saquy, Julia Macedo Bueno, Márjore Serena Jorge, Abel Elias
Rahal, Rosane Pilot Pessa Ribeiro
1. Objetivos
A obesidade é um dos principais fatores de
risco associados à hipertensão arterial.
Sugere-se que cerca de 70% de novos casos
de hipertensão arterial poderiam ser atribuídos
à obesidade ou ao ganho de peso e que o
aumento de 1 kg/m² no IMC foi associado ao
aumento de 12% no risco de hipertensão. O
objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o
comportamento da pressão arterial e a
evolução do peso em pessoas com excesso de
peso hipertensas e normotensas que
participaram do Programa de Reeducação
Alimentar da Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto - USP (PRAUSP-EERP),
desenvolvido no Centro Multidisciplinar de
Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças
da PCARP-USP, entre 2005 e 2008.
2. Métodos
O presente estudo clínico, de natureza
quantitativa e transversal, teve como sujeitos
54 indivíduos (11 homens e 43 mulheres) da
comunidade do Campus da USP de Ribeirão
Preto, com idade entre 23 e 61 anos.
Desenvolvido em grupo, durante 10 semanas,
o programa fornece orientação alimentar, apoio
psicológico e atividade física adaptada para
pessoas com excesso de peso visando
mudanças comportamentais que levem ao
emagrecimento adequado e sadio. Conta com
uma equipe multi e interdisciplinar composta
por nutricionistas, psicóloga, educador físico e
graduandos em Enfermagem. Para este
estudo, foram coletados dados de peso e altura
para cálculo do Índice de Massa Corporal
(IMC), além da pressão arterial sistólica (PAS)
e diastólica (PAD), no início (i) e final(f) do
período de intervenção.
3. Resultados
Foram analisados os dados de IMC e PA de 41
participantes normotensos e 13 participantes
hipertensos. O IMCi dos participantes
normotensos variou de 25,2 a 49 kg/m². Dos 41
sujeitos, 15 tinham sobrepeso (IMC entre 25,0
e 29,9 kg/m²), 10 apresentaram obesidade grau
I (IMC entre 30,0 e 34,9 kg/m²), 13 obesidade
grau II (IMC entre 35,0 e 39,9 kg/m²) e 3
apresentaram obesidade grau III (IMC igual ou
maior a 40,0 kg/m²). Quanto aos participantes
hipertensos o IMCi variou de 26,5 a 43,5
kg/m², sendo que 5 tinham sobrepeso (IMC
entre 25,0 e 29,9 kg/m²), 7 apresentaram
obesidade grau I (IMC entre 30,0 e 34,9 kg/m²)
e 1 apresentou obesidade grau III ( IMC igual
ou maior a 40,0 kg/m²). Ao final do programa,
todos os participantes tiveram diminuição do
IMC. O IMCf dos normotensos variou entre 24
e 45,3 kg/m², sendo que 18 deles ficaram na
categoria de sobrepeso, 4 na categoria
eutrófica, 7 no grau I de obesidade, 10 no grau
II e 2 continuaram no grau III. O IMCf dos
hipertensos variou entre 25,7 e 40,8 kg/m²,
sendo que, 8 deles ficaram na categoria de
sobrepeso, 4 no grau I de obesidade e 1
continuou no grau III. As medianas desses
valores foram as seguintes: hipertensos - IMCi
= 31,9 kg/m²; IMCf = 29,6 kg/m²; normotensos -
IMCi = 31,8 kg/m²; IMCf = 29,6 kg/m². Com
relação à pressão arterial os valores das
medianas foram os seguintes: hipertensos -
PASi = 142mmHg; PASf = 130mmHg; PADi =
100mmHg e PADf = 80mmHg; normotensos =
PASi = 120mmHg; PASf =118mmHg, PADi =
80mmHg; PADf = 79mmHg.
4. Conclusões finais
A perda de peso foi semelhante nos 2 grupos
(7%), possibilitando a mudança do grau de
obesidade de forma significativa. Esse efeito foi
observado no comportamento da pressão
arterial, principalmente no grupo dos
hipertensos, que apresentou diminuição de 8 %
na PASf e de 20% na PADf, sendo que na
mediana, os valores ficaram abaixo daqueles
considerados para o diagnóstico de
hipertensão. Conclui-se que a perda de peso é
uma necessidade básica para o controle da
pressão arterial em indivíduos com excesso de
peso.
5. Referências Bibliográficas
1.BRASIL.Ministério da Saúde. Cadernos de
Atenção Básica – n° 12. Brasília: 2006.
2.ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE.
Prevenindo e controlando a epidemia global.
São Paulo: Roca, 2004.
https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoVisualizarResumo?numeroInscricaoTrabalho=2265&numeroEdicao=16